sexta-feira, outubro 24, 2008

Mulheres Poderosas (Parte 1)



Dentre as mulheres mais importantes da política brasileira estão Marta Suplicy e Dilma Roussef, Ministra Chefe da Casa Civil.

Para não pensarmos que tudo está perdido, preparei um post em que poderemos conhecer outras figuras interessantes da política mundial. Esqueçam porque não incluirei Sarah Palin, a candidata a vice na chapa de MacCain. Leiam os posts abaixo e conheçam figuras femininas bem interessantes!

Mulheres Poderosas (Parte 2)


Vamos começar a lista com esta pequena beldade chamada Marianne Thieme. Ela é holandesa, tem 36 anos e foi eleita deputada em 2006, com quase 200 mil votos. Sua atuação é muito forte na área do Meio Ambiente e da proteção aos animais. Para os machistas de plantão que pensarem que Marianne obteve essa votação expressiva apenas pela beleza, lembro a todos que ela estudou na Sorbonne, em Paris e sua especialização em Direito Administrativo foi feito na Universidade de Roterdam.
Ela é Vegetariana.

Mulheres Poderosas (Parte 3)


Continuando na faixa dos trinta, a jovem Ruby Dhalla (34 anos) nasceu em Winnipeg, no Canadá e é deputada federal pelo Partido Liberal. Filha de indianos, do Punjab, Ruby teve sua primeira aparição política aos 10 anos de idade, ao ficar famosa pela carta que escreveu para a então primeira-ministra da India, Indira Ghandi, solicitando uma solução urgente para o conflito entre o exército daquele país e os separatistas Shiks. Em 2008 foi reeleita com mais de 41% dos votos feitos para os Liberais.

Mulheres Poderosas (Parte 4)


Vamos para nossa representante norte-americana. Nascida em 1970, Nicole Parra é deputada federal pelo estado da Califórnia. Ela é Democrata e membro da Comissão de Agricultura do Parlamento. Parra tem dois bacharelados, em Artes e em Economia, todos feitos pela Universidade de Berkeley, na Califórnia. Nos últimos meses se envolveu em uma forte polêmica ao votar contra a união de homosexuais na Califórnia, uma posição pouco comum na tradição política feminina norte-americana.
Nicole Parra é católica.

Mulheres Poderosas (Parte 5)





Esta morena com um certo olhar melancólico (pessoalmente acho isso um charme!) é Hina Rabbani. Nascida em 19 de janeiro de 1977 (é do mesmo signo que o meu... tenho certeza de que se me conhecesse seria amor a primeira vista!) na cidade de Multan, no Paquistão, foi deputada entre 2003 e 2007 e reeleita em 2008, sendo que além de representante do Parlamento atua como uma espécie de Conselheira Especial para assuntos de economia do primeiro-ministro de seu país. Também em 2008 foi incluída na lista das Jovens Lideranças Globais do Fórum Econômico Mundial.
Bacharel em Economia pela Lahore University of Management Sciences, fez MBA pela Universidade de Massachusetts.
Hina gosta de viajar. (E se eu puder quero ir junto!)

Mulheres poderosas (Parte 6)



Nada melhor que uma mulher na faixa dos 50 toda charmosa, bonita e inteligente. Esta é Segonèle Royal. Apesar de sua carreira política ter sido feita na França, Segonèle nasceu em Dakar, no Senegal há 55 anos atrás. Disputou a presidência da França contra Sarkozy, pelo Partido Socialista. Pode-se dizer que sua luta política começou em casa, pois seu pai era um militar conhecido por suas posições radicais e absolutamente contrárias à liberdade feminina.
Segonèle estudou Economia na Universidade de Nancy e depois se formou em Administração pela Escola Nacional de Administração. Sua carreira política é vastíssima e neste caso pode ser facilmente encontrada na internet.
Segonèle gosta de usar casacos brancos.

Mulheres Poderosas (Parte 7)


Esta é impressionante! Trata-se da italiana Mara Carfagna, nascida em Salerno, tem 33 anos, foi eleita deputada federal em 2006 e atualmente ocupa o posto de Ministra da Igualdade do governo italiano. Da lista que preparei a vocês, Mara é a única cuja carreira começou fora dos campos de batalha da política, pois ela fez muito sucesso na TV e também como modelo antes de disputar uma eleição. Apesar disso ela é considerada uma política muito atuante e trabalha com muita força pelos direitos dos gays, das prostitutas e de outras minorias exploradas sexual e/ou socialmente.
Mara estudou na Universidade de Salerno, onde se formou em Direito.
Em 1997 disputou o Miss Itália e ficou em sexto lugar. (Eu daria o primeiro!)

Mulheres Poderosas (Parte 8)





Escreverei pouco sobre esta musa da política. Ela nunca concorreu a qualquer pleito eleitoral, mas é altamente atuante em defesa das crianças e dos direitos das mulheres. Ela é Rannia, a Rainha da Jordânia (até rimou!). Nascida no Kuwait, em 31 de agosto de 1970, apesar de ser bem jovem é mãe de quatro filhos. Hoje, dia 24 de outubro, ela está em visita ao Brasil. Estudou Administração e Negócios na Universidade Americana do Cairo e trabalhou na Apple e no Citybank.
Ela é bonita, charmosa e inteligente. Basta!

Os Fatores que Influenciam o Voto do Eleitor

Tenho postado vários textos do Jairo Nicolau, cientista político que escreve na Veja.
Este é um dos mais interessantes para o atual momento. Já expliquei em sala de aula mais de mil vezes que o senso comum determina certos mitos sobre o mundo político e um deles é o de que boa parte do eleitorado decide seu voto de acordo com o candidato que está na frente das pesquisas. Todos pensam que isso é verdade, mas como eleitores, não se comportam assim. O texto abaixo trata deste assunto e minha diferença é que sou um pouquinho mais radical do que o autor nos aspectos por ele tratados. Um estudo muito interessante apresentou duas dezenas de variáveis que influenciam a tomada de decisão por parte dos eleitores e o fator "Estar à frente nas Pesquisas" é o 11° do ranking, ou seja, esta variável, de fato existe, mas não determina um volume extraordinário de eleitores que decidem seu voto baseado nesse quesito. Trocando em miúdos, na média, ao pensar em quem votar um eleitor leva em consideração 10 variáveis antes de chegar até a questão da posição do candidato nas pesquisas eleitorais.

Vamos ao texto de Jairo Nicolau.
Fonte: Portal da Revista Veja
Data: 22/10/2008

"Para quem estuda eleições, o maior desafio é tentar responder a uma pergunta aparente simples: o que explica o voto dos eleitores? Todos os que se dedicam a fazer ou a estudar as campanhas eleitorais têm procurado responder a esta pergunta.

A cada momento de campanha sou procurado por jornalistas desejosos de saber se uma declaração, uma denúncia, uma pesquisa, um apoio influenciam a escolha dos eleitores.


"Minha desconfiança é que um reduzido contingente de eleitores decida seu voto baseado em pesquisas."

Existem muitos estudos sobre comportamento eleitoral no Brasil, mas ainda estamos longe de compreender as razões que levam os eleitores a preferirem certos candidatos em detrimento de outros. Acreditamos na influência de diversos fatores, mas precisamos de mais pesquisas para tentar responder algumas perguntas: Será que as diferenças sociais (renda, gênero, religião, lugar de moradia, escolaridade) influenciam na escolha? A ideologia e o partido ainda são importantes? A cobertura da mídia influencia? Como as "ondas eleitorais" se propagam? Os debates são decisivos?

Se pensarmos com cuidado veremos que tentar decifrar o "mistério da escolha eleitoral" não é mesmo um tarefa das mais simples. Milhões de pessoas escolhem um candidato em um determinado domingo de outubro. As razões apresentadas vão das mais prosaicas às mais sofisticadas. E cabe a nós, os analistas eleitorais, encontrar neste cipoal uma lista de possíveis fatores que influenciam o voto.

É impossível discutir aqui as principais teorias e modelos que buscaram explicar o voto nas democracias modernas. Minha tarefa será mais modesta. Apresento uma breve reflexão sobre a possível influência de apenas três fatores, que para muitos tem sido decisivos nas eleições brasileiras.

1. As pesquisas
Tenho recebido algumas mensagens sugerindo que a divulgação de pesquisas seja proibida Brasil. O argumento é que as pesquisas influenciariam negativamente os eleitores, sobretudo por conta do fenômeno conhecido como voto útil (os eleitores trocam o seu candidato, em má posição na disputa, por outro, melhor situado nas pesquisas). É bom lembrar que nas eleições municipais as pesquisas são publicadas com regularidade nas maiores cidades, mas em um número expressivo de cidades as pesquisas sequer são realizadas ou divulgadas.

Sabemos que as pesquisas influenciam os doadores de campanha, sabemos que elas afetam o moral dos candidatos e militantes, mas não sabemos o volume de eleitores que decidem seu voto baseado em pesquisas.

Minha desconfiança é que um reduzido contingente de eleitores decida seu voto baseado em pesquisas. Se tivesse que dar um palpite, diria que não mais do que 5%. Mas precisamos de estudos sobre o tema.

2. O horário eleitoral gratuito
No Brasil, os candidatos têm acesso ao mais generoso tempo de rádio e televisão do planeta. Hoje, os gastos mais expressivos dos candidatos estão associados à produção dos programas. Mas, afinal, os eleitores assistem ao horário? A propaganda tem sido decisiva para o eleitor?

É fundamental distinguir a propaganda em cadeia, que é divulgada duas vezes por dia, dos comerciais de 30 segundos divulgados no meio do horário regular de programação. O número de telespectadores e de ouvintes do programa em cadeia tem caído, comparativamente aos das campanhas das décadas de 1980 e 1990. Uma das razões é o crescimento de fontes alternativas de informação e lazer, tais como os canais a cabo e a internet.

Já os comerciais de 30 segundos são vistos e ouvidos por todos que estão conectados aos canais comerciais de rádio e televisão. Isto é, a grande maioria da população. Os comerciais têm se tornado a principal fonte de informação para os eleitores. Não conheço estudos sobre os efeitos dos comerciais, mas apostaria que hoje eles têm sido mais decisivos na campanha do que os programas em cadeia.

3. Os apoios
Um dos mitos desta eleição foi que o apoio do presidente Lula seria decisivo para os candidatos. Alguns candidatos da base governista quase se engalfinharam para obter o apoio presidencial. Ter sido apoiado pelo presidente pode ter dado alguns pontinhos extras para um ou outro candidato. Mas esteve longe de ter sido decisivo.

A razão é simples: as eleições municipais têm se organizado basicamente em torno dos temas locais, com diferentes contornos: a avaliação sobre um determinado prefeito (ou seu candidato); os tradicionais conflitos entre famílias e lideranças locais; a discussão dos problemas que afetam a cidade.

A escolha dos eleitores se dá basicamente tentando encontrar o nome mais adequado para enfrentar os desafios vividos por sua cidade. Por isso, a influência de atores externos à corrida eleitoral municipal (presidente, governadores, senadores, secretários estaduais, ministros) no voto, não tem sido, na maioria dos casos, decisiva."

terça-feira, outubro 21, 2008

Batalhas Judiciais

Chegamos na última semana das eleições municipais. Todos sabemos que esta campanha, com destaque para o pleito paulistano, é a ante-sala da campanha presidencial de 2010 e, por isso, trata-se de uma guerra das mais agressivas que assistimos nos últimos anos. Uma curiosidade interessante é observar as batalhas jurídicas em torno das candidaturas. Não tenho visto muito sobre isso na imprensa, mas Gilberto Kassab e seu time de advogados conseguiram vencer incontáveis recursos e pedidos de direito de resposta contra a campanha de Marta Suplicy. Aliás, o batalhão de advogados de ambos os lados estão se degladiando faz tempo, mas a equipe de Kassab tem obtido resultados melhores e mais vitórias junto aos Tribunais Eleitorais. Para se ter uma idéia, faltando apenas poucos dias de campanha, não se sabe ao certo quantos minutos Kassab terá em direitos de respostas dentro do programa de sua rival. Para Marta, ver o restante de seu tempo no rádio e na TV sendo dilapidado pelas inúmeras derrotas judiciais que sofreu representa o tiro de misericórdia em sua candidatura.
Já no Rio de Janeiro as coisas parecem indefinidas e até mesmo as batalhas judiciais estão equilibradas. Teremos uma das eleições mais emocionantes dos últimos anos, com os candidatos com poucas condições de saber sua real situação eleitoral no dia da votação.

15 Minutos

A Revista Ensino Superior, especializada na área de educação universitária e publicada pela editora Segmento (para conhecer mais: http://revistaensinosuperior.uol.com.br), publicou em sua edição de outubro, matéria intitulada "Blogueiros da Educação", na qual analisa o uso dos blogs por parte de docentes como forma de ampliar os recursos de comunicação com os estudantes.
A matéria cita este blog e conta um pouco da história de como tudo começou, além de outros aspectos interessantes. Legal né! Tentarei uma autorização para reproduzir a matéria aqui.