quarta-feira, setembro 30, 2009

Como Destruir um País Devagar e Sempre (Parte 1)

Querem ver como é possível destruir um país devagarinho?

Esta tarde a indicação do advogado-geral da União, José Antonio Toffoli, para o cargo mais importante da hierarquia do Poder Judiciário do Brasil, a de Ministro do Supremo Tribunal Federal, foi aprovada no Senado.

O cargo de ministro do Supremo exige, entre outros requisitos, notório saber jurídico e reputação ilibada. Toffoli não tem nem mestrado e nem doutorado, é autor de dois artigos, jamais publicou um livro, foi reprovado duas vezes em concurso para juiz de primeira instância, é amigão do José Dirceu e pasmem, tem até condenação na justiça do Macapá, em primeira instância, a qual foi rapidamente suspensa quando seu nome foi indicado por seu cliente, o presidente Lula.

Dentre os inúmeros problemas que existem no Brasil, a questão do judiciário é especialmente sensível. Por mais que a classe lute, todos sabem que parte dos Tribunais do país está infestado de juízes corruptos, que vendem suas decisões para quem pagar mais. Trata-se de um sistema históricamente construído para atender a classe dominante, ocupado por integrantes sem qualquer pudor ou compromisso com a justiça e agora coroada com a presença do advogado do Lula e do José Dirceu. Preciso comentar mais?