Eleitores e candidatos poderão acompanhar a divulgação dos resultados das eleições de outubro, no próximo dia 1º, de pelo menos três maneiras: por meio do sistema Divulga2006, desenvolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE); acessando a agência de notícias do TSE na internet, no endereço agencia.tse.gov.br (sem o www); e por meio dos veículos de comunicação que firmaram parceria com o Tribunal.
O sistema Divulga2006 estará disponível na página oficial do TSE na internet (www.tse.gov.br) a partir do dia 29 de setembro e pode ser baixado por qualquer interessado, com acesso à internet. O Divulga2006 também poderá ser baixado nos sites dos Tribunais Regionais Eleitorais (www.tre-sigla do estado.gov.br).
O sistema está preparado para ser executado em Windows 98 ou superior, desde que o computador possua o Internet Explorer atualizado com o pacote MSXML 4.0 Service Pack 2 (Microsoft XML Core Services). Para acionar o programa, o usuário terá de acessar a internet para baixar os dados dos provedores previamente cadastrados para a divulgação dos resultados, cujos nomes aparecerão ao clicar em cima da marca Divulga2006. Para realizar uma pesquisa, é preciso levar o cursor às consultas desejadas, no lado esquerdo do monitor, e preencher os parâmetros que vão surgir à direita.
Os resultados da votação serão apresentados em ordem decrescente de votos, por candidato, cargo e abrangência regional. Existem também opções para acompanhar a apuração por legendas e coligações, com votos separados por candidatos, distribuição de vagas e votos para o partido político ou coligação. Mas, essas informações serão parciais, uma vez que o cálculo definitivo da distribuição de vagas para os cargos proporcionais (de deputados) só é possível após a totalização, com 100% dos votos apurados.
Outras opções O sistema Divulga2006 é o meio mais imediato para acompanhar os resultados oficiais liberados pela Justiça Eleitoral.Outra opção é acompanhar pelo Centro de Divulgação das Eleições 2006 na internet, que pode ser acessado pelo link agencia.tse.gov.br (sem o www).
Por meio da agência de notícias virtual, o eleitor também poderá acompanhar as transmissões, ao vivo, das coletivas com o presidente do TSE, ministro Marco Aurélio; o diretor-geral do TSE, Athayde Fontoura e com o secretário de Tecnologia da Informação, Giuseppe Dutra.Outro meio de acompanhar, passo a passo, a divulgação dos resultados é pelos meios de comunicação, como TVs, rádios e agências de notícias na internet.O usuário poderá acompanhar a apuração dos votos a partir das 17h, quanto à eleição nos estados. Os resultados para a Presidência da República serão divulgados a partir das 19h, por causa do fuso horário de duas horas no Acre.
Fonte: TSE
sexta-feira, setembro 29, 2006
Exercício Crítico
Entendam o Fundo Partidário
Caros,
Se vocês lerem o post com a explicação sobre Cláusula de Barreira, perceberão um destaque intitulado “Fundo Partidário”. O site do TSE, mesma fonte que utilizei para o post abaixo, apresenta a informação de que os partidos já receberam 117 milhões de reais em 2006. A partir das duas explicações, vocês poderão entender a razão pela qual os partidos têm se esforçado tanto para conseguir ultrapassar a cláusula de barreira. Leiam a informação e prestem tenção no último parágrafo!!!
Fundo Partidário destina mais de R$117 milhões aos partidos em 2006
O orçamento do Fundo Partidário para 2006 destina R$ 117.875.439 a todos os partidos políticos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e com representação parlamentar, excluído o montante arrecadado com multas. Também conhecido como Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos, o fundo é administrado pelo TSE e se destina à manutenção dos partidos políticos. Provém, em parte, do orçamento federal e da arrecadação com o pagamento de multas eleitorais.
Atualmente, o Fundo Partidário é dividido em 3 quotas de participação pelos partidos. A partir de 2007, serão apenas 2 quotas: uma de 1% e outra de 99%. (A explicação segue abaixo.)
Até julho de 2006, os partidos políticos já receberam R$ 58,937 milhões, referentes a 50% do total do Fundo Partidário, excluídas as multas. O partido que recebeu a maior quota do fundo partidário em 2006 foi o Partido dos Trabalhadores (PT), a quem foram repassados R$ 12,060 milhões. A menor fatia foi destinada ao Partido da Causa Operária (PCO), que recebeu R$ 10,851 mil.
O valor reservado para o fundo, previsto no orçamento da União, corresponde ao número de eleitores inscritos em 31 de dezembro do ano anterior ao da proposta orçamentária, multiplicado por R$ 0,97. A lei eleitoral, que é de 1995, previu que o número de eleitores deveria ser multiplicado por R$0,35, mas esse valor é atualizado, anualmente, segundo o IGPDI.
Informações completas sobre o Fundo Partidário estão disponíveis no site do TSE, no ícone Partidos, localizado na página principal.
Distribuição
Cabe ao Tesouro Nacional depositar, mensalmente, os duodécimos (1/12 avos) no Banco do Brasil, em conta especial à disposição do TSE. Na mesma conta especial serão depositadas as quantias arrecadadas pela aplicação de multas. O depósito é feito todo dia 20 do mês em curso.
Ao Tribunal Superior Eleitoral caberá, dentro de cinco dias, a contar da data do depósito do Banco do Brasil, distribuir os recursos aos partidos, proporcionalmente à representação parlamentar de cada agremiação. O repasse é feito entre os dias 25 e 28 de cada mês.
Partidos com 3 quotas do fundo
A partir de 2007, a quota de 29% - prevista no artigo 57, inciso II, da Lei 9.096/95 - será extinta. Essa quota vigorou entre 1999 e 2006 e deixa de valer no mesmo ano em que passa a prevalecer a cláusula de barreira dos partidos políticos. A cláusula exige que as legendas alcancem 5% dos votos válidos apurados, distribuídos em, no mínimo, nove estados, com um mínimo de 2% do total de cada um deles.
No artigo 57, II, a lei dos partidos políticos prevê o seguinte: que 29% do Fundo Partidário será destacado para partidos: a) que tenham alcançado, no mínimo, 5% dos votos válidos apurados, distribuídos em pelo menos nove estados, com um mínimo de 2% do total de cada um deles; b) ou que tenham eleito representantes em, no mínimo, cinco estados, e obtido 1% dos votos válidos no país.
Desta forma, há legendas que têm direito a 3 quotas do Fundo Partidário, divididas da seguinte forma: 29% para os casos acima mencionados. Dos 71% restantes, uma quota de 1% é dividida em partes iguais a todos os partidos que tenham os estatutos registrados no TSE; e outra quota de 99% é distribuída aos partidos que tenham que tenham alcançado, no mínimo, 5% dos votos válidos apurados, distribuídos em pelo menos nove estados, com um mínimo de 2% do total de cada um deles.
O fundo será dividido apenas entre 2 quotas a partir de 2007: a de 1%, igualmente, entre todos os partidos; e a de 99%, entre os partidos que alcançarem a cláusula de barreira.
Se vocês lerem o post com a explicação sobre Cláusula de Barreira, perceberão um destaque intitulado “Fundo Partidário”. O site do TSE, mesma fonte que utilizei para o post abaixo, apresenta a informação de que os partidos já receberam 117 milhões de reais em 2006. A partir das duas explicações, vocês poderão entender a razão pela qual os partidos têm se esforçado tanto para conseguir ultrapassar a cláusula de barreira. Leiam a informação e prestem tenção no último parágrafo!!!
Fundo Partidário destina mais de R$117 milhões aos partidos em 2006
O orçamento do Fundo Partidário para 2006 destina R$ 117.875.439 a todos os partidos políticos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e com representação parlamentar, excluído o montante arrecadado com multas. Também conhecido como Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos, o fundo é administrado pelo TSE e se destina à manutenção dos partidos políticos. Provém, em parte, do orçamento federal e da arrecadação com o pagamento de multas eleitorais.
Atualmente, o Fundo Partidário é dividido em 3 quotas de participação pelos partidos. A partir de 2007, serão apenas 2 quotas: uma de 1% e outra de 99%. (A explicação segue abaixo.)
Até julho de 2006, os partidos políticos já receberam R$ 58,937 milhões, referentes a 50% do total do Fundo Partidário, excluídas as multas. O partido que recebeu a maior quota do fundo partidário em 2006 foi o Partido dos Trabalhadores (PT), a quem foram repassados R$ 12,060 milhões. A menor fatia foi destinada ao Partido da Causa Operária (PCO), que recebeu R$ 10,851 mil.
O valor reservado para o fundo, previsto no orçamento da União, corresponde ao número de eleitores inscritos em 31 de dezembro do ano anterior ao da proposta orçamentária, multiplicado por R$ 0,97. A lei eleitoral, que é de 1995, previu que o número de eleitores deveria ser multiplicado por R$0,35, mas esse valor é atualizado, anualmente, segundo o IGPDI.
Informações completas sobre o Fundo Partidário estão disponíveis no site do TSE, no ícone Partidos, localizado na página principal.
Distribuição
Cabe ao Tesouro Nacional depositar, mensalmente, os duodécimos (1/12 avos) no Banco do Brasil, em conta especial à disposição do TSE. Na mesma conta especial serão depositadas as quantias arrecadadas pela aplicação de multas. O depósito é feito todo dia 20 do mês em curso.
Ao Tribunal Superior Eleitoral caberá, dentro de cinco dias, a contar da data do depósito do Banco do Brasil, distribuir os recursos aos partidos, proporcionalmente à representação parlamentar de cada agremiação. O repasse é feito entre os dias 25 e 28 de cada mês.
Partidos com 3 quotas do fundo
A partir de 2007, a quota de 29% - prevista no artigo 57, inciso II, da Lei 9.096/95 - será extinta. Essa quota vigorou entre 1999 e 2006 e deixa de valer no mesmo ano em que passa a prevalecer a cláusula de barreira dos partidos políticos. A cláusula exige que as legendas alcancem 5% dos votos válidos apurados, distribuídos em, no mínimo, nove estados, com um mínimo de 2% do total de cada um deles.
No artigo 57, II, a lei dos partidos políticos prevê o seguinte: que 29% do Fundo Partidário será destacado para partidos: a) que tenham alcançado, no mínimo, 5% dos votos válidos apurados, distribuídos em pelo menos nove estados, com um mínimo de 2% do total de cada um deles; b) ou que tenham eleito representantes em, no mínimo, cinco estados, e obtido 1% dos votos válidos no país.
Desta forma, há legendas que têm direito a 3 quotas do Fundo Partidário, divididas da seguinte forma: 29% para os casos acima mencionados. Dos 71% restantes, uma quota de 1% é dividida em partes iguais a todos os partidos que tenham os estatutos registrados no TSE; e outra quota de 99% é distribuída aos partidos que tenham que tenham alcançado, no mínimo, 5% dos votos válidos apurados, distribuídos em pelo menos nove estados, com um mínimo de 2% do total de cada um deles.
O fundo será dividido apenas entre 2 quotas a partir de 2007: a de 1%, igualmente, entre todos os partidos; e a de 99%, entre os partidos que alcançarem a cláusula de barreira.
O Que é a Cláusula de Barreira
A norma que restringe o direito ao pleno funcionamento parlamentar aos partidos políticos com maior representatividade nas urnas, conhecida como "cláusula de barreira", existe desde 1995, ano em que foi aprovada a Lei 9.096 (Lei dos Partidos Políticos). A regra, contudo, só será aplicada plenamente depois da proclamação dos resultados da eleição geral para a Câmara dos Deputados, em outubro, conforme previsto nas disposições transitórias da lei.
Os partidos políticos funcionam, nas Casas Legislativas, por intermédio de bancadas, que devem constituir suas lideranças de acordo com o estatuto do partido, as disposições regimentais das respectivas Casas e a Lei dos Partidos Políticos.
Parlamentares eleitos pelas legendas que não conseguirem atingir a cláusula de barreira terão atuação restrita na Câmara dos Deputados. Sua atuação estará limitada às votações em plenário e aos discursos na tribuna. Eles não poderão, no entanto, ser convocados para integrar comissões permanentes, temporárias ou de inquérito.
Em seu artigo 13, a lei dispõe que tem direito a funcionamento parlamentar, em todas as Casas Legislativas para as quais tenha elegido representante, o partido que, em cada eleição para a Câmara dos Deputados obtenha, no mínimo, 5% dos votos válidos (não computados os brancos e os nulos), distribuídos em, pelo menos, um terço dos estados, com um mínimo de 2% do total de cada um deles.
Já em seu artigo 57, a lei estipulou período de transição, entre 1998 e 2006, até que fosse aplicada plenamente a cláusula de barreira. Nesse intervalo de tempo, tiveram direito a funcionamento parlamentar na Câmara dos Deputados os partidos que elegeram representantes em, no mínimo, cinco estados e obtiveram 1% dos votos válidos. Após as eleições deste ano, os partidos com direito a funcionamento parlamentar terão garantido maior acesso gratuito ao rádio e à televisão, para veicularem propaganda partidária a cada semestre, e maior participação no Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos (Fundo Partidário).
Programa partidário gratuito
Os partidos que não ultrapassarem a cláusula de barreira poderão veicular um programa em cadeia nacional, em cada semestre, com duração de 2 minutos (artigo 48 da Lei dos Partidos Políticos). Em contrapartida, os partidos que atingirem a cláusula de barreira terão direito a um programa em cadeia nacional e de um em cadeia estadual, em cada semestre, com duração de 20 minutos cada um, além do tempo total de 40 minutos, por semestre, para inserções, nas redes nacionais, e de igual tempo nas emissoras estaduais (artigo 49).
No período de transição, a lei assegurou aos partidos um programa, em cadeia nacional, com duração de dez minutos por semestre, e o tempo total de 20 minutos por semestre em inserções, nas redes nacionais, e de igual tempo nas emissoras estaduais (artigo 57, inciso III).
Fundo partidário
O fundo partidário destina-se à manutenção das legendas e é administrado pelo TSE. Provém, em parte, do orçamento federal e da arrecadação com multas eleitorais e divide-se, atualmente, em três cotas de participação dos partidos. Depois das eleições de outubro, serão apenas duas cotas: uma, de 1%, distribuída, em partes iguais, a todos os partidos com estatutos registrados no TSE; e outra, de 99%, distribuída entre os partidos que ultrapassarem a cláusula de barreira, proporcionalmente aos votos obtidos na eleição geral para a Câmara dos Deputados (artigo 41 da Lei dos Partidos Políticos).
Os partidos políticos funcionam, nas Casas Legislativas, por intermédio de bancadas, que devem constituir suas lideranças de acordo com o estatuto do partido, as disposições regimentais das respectivas Casas e a Lei dos Partidos Políticos.
Parlamentares eleitos pelas legendas que não conseguirem atingir a cláusula de barreira terão atuação restrita na Câmara dos Deputados. Sua atuação estará limitada às votações em plenário e aos discursos na tribuna. Eles não poderão, no entanto, ser convocados para integrar comissões permanentes, temporárias ou de inquérito.
Em seu artigo 13, a lei dispõe que tem direito a funcionamento parlamentar, em todas as Casas Legislativas para as quais tenha elegido representante, o partido que, em cada eleição para a Câmara dos Deputados obtenha, no mínimo, 5% dos votos válidos (não computados os brancos e os nulos), distribuídos em, pelo menos, um terço dos estados, com um mínimo de 2% do total de cada um deles.
Já em seu artigo 57, a lei estipulou período de transição, entre 1998 e 2006, até que fosse aplicada plenamente a cláusula de barreira. Nesse intervalo de tempo, tiveram direito a funcionamento parlamentar na Câmara dos Deputados os partidos que elegeram representantes em, no mínimo, cinco estados e obtiveram 1% dos votos válidos. Após as eleições deste ano, os partidos com direito a funcionamento parlamentar terão garantido maior acesso gratuito ao rádio e à televisão, para veicularem propaganda partidária a cada semestre, e maior participação no Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos (Fundo Partidário).
Programa partidário gratuito
Os partidos que não ultrapassarem a cláusula de barreira poderão veicular um programa em cadeia nacional, em cada semestre, com duração de 2 minutos (artigo 48 da Lei dos Partidos Políticos). Em contrapartida, os partidos que atingirem a cláusula de barreira terão direito a um programa em cadeia nacional e de um em cadeia estadual, em cada semestre, com duração de 20 minutos cada um, além do tempo total de 40 minutos, por semestre, para inserções, nas redes nacionais, e de igual tempo nas emissoras estaduais (artigo 49).
No período de transição, a lei assegurou aos partidos um programa, em cadeia nacional, com duração de dez minutos por semestre, e o tempo total de 20 minutos por semestre em inserções, nas redes nacionais, e de igual tempo nas emissoras estaduais (artigo 57, inciso III).
Fundo partidário
O fundo partidário destina-se à manutenção das legendas e é administrado pelo TSE. Provém, em parte, do orçamento federal e da arrecadação com multas eleitorais e divide-se, atualmente, em três cotas de participação dos partidos. Depois das eleições de outubro, serão apenas duas cotas: uma, de 1%, distribuída, em partes iguais, a todos os partidos com estatutos registrados no TSE; e outra, de 99%, distribuída entre os partidos que ultrapassarem a cláusula de barreira, proporcionalmente aos votos obtidos na eleição geral para a Câmara dos Deputados (artigo 41 da Lei dos Partidos Políticos).
A Imagem que Faltava
Caros Alunos,
Antes de adentrarmos nos temas da Teoria Política e na análise sobre o Debate da noite de ontem, vale a pena relembrar um de nossos últimos temas de discussão em sala de aula: a tentativa de compra, pelo PT, do dossiê fajuto contra o PSDB. O Ministro da Justiça, Marcio Thomaz Bastos, havia proibido a veiculação das pilhas do dinheiro apreendido com os petistas no Hotel Ibis, em São Paulo, pois temia que a força e o impacto das imagens prejudicassem a candidatura à reeleição de Lula. Ele estava certo. Não em esconder a imagem, evidentemente, mas sim em compreender que o impacto dos dólares e reais (R$1.750.000,00) do PT, em dinheiro vivo, empilhados e posando para as fotos, certamente causaria um choque em toda opinião pública. Pois bem, a foto vazou. Quem conseguiu foi o jornal O Estado de São Paulo e eu apresento a vocês, aquilo que em uma vida inteira é tão difícil de se conseguir. Enviarei dois posts, pois é tanto dinheiro que não cabe em apenas um!
Antes de adentrarmos nos temas da Teoria Política e na análise sobre o Debate da noite de ontem, vale a pena relembrar um de nossos últimos temas de discussão em sala de aula: a tentativa de compra, pelo PT, do dossiê fajuto contra o PSDB. O Ministro da Justiça, Marcio Thomaz Bastos, havia proibido a veiculação das pilhas do dinheiro apreendido com os petistas no Hotel Ibis, em São Paulo, pois temia que a força e o impacto das imagens prejudicassem a candidatura à reeleição de Lula. Ele estava certo. Não em esconder a imagem, evidentemente, mas sim em compreender que o impacto dos dólares e reais (R$1.750.000,00) do PT, em dinheiro vivo, empilhados e posando para as fotos, certamente causaria um choque em toda opinião pública. Pois bem, a foto vazou. Quem conseguiu foi o jornal O Estado de São Paulo e eu apresento a vocês, aquilo que em uma vida inteira é tão difícil de se conseguir. Enviarei dois posts, pois é tanto dinheiro que não cabe em apenas um!

quinta-feira, setembro 28, 2006
Sobre Hoje!
Olá Caros Alunos!
Hoje publicarei os principais comentários sobre o debate e também posts sobre Teoria Política. Um abraço e até mais tarde!
Hoje publicarei os principais comentários sobre o debate e também posts sobre Teoria Política. Um abraço e até mais tarde!
Ele Fez que foi e acabou não "fondo"
Agora é oficial. Lula não vai ao Debate. Após a "guerra de nervos" feita ao longo de todo o dia (o que foi bastante didático para entendermos o clima tenso, típico de uma reta final de campanha eleitoral), o candidato não estará presente para responder as questões que todos querem fazer, incluindo as 13 postadas anteriormente.
Perguntas Para Lula, by Reinaldo Azevedo
Caros alunos,
O mistério continua e Lula faz charme para provocar a concorrência! Enquanto ele não anuncia se vai ou não ao debate, vou postar aqui as 13 perguntas para Lula, sugeridas pelo jornalista Reinaldo Azevedo. São elas:
1) O seu filho, até bem pouco tempo antes de o sr. assumir a Presidência, era monitor de Jardim Zoológico e, hoje, já é um empresário que a gente poderia classificar de milionário. O sr. não acha uma ascensão muito rápida?
2) O senhor não tem vergonha de subir em palanque onde estão mensaleiros e sanguessugas?
3) Candidato, por que o sr. acha que o PCC recomenda à sua turma que vote no PT?
4) O sr. disse que banqueiro lucra no seu governo e, por isso, não precisa de Proer. O sr. sabe quantos Proers o Brasil paga por ano para sustentar os juros reais mais altos do mundo?
5) O seu aliado, Evo Morales, roubou a Petrobras dos brasileiros. O sr., em troca, prometeu a ele empréstimos a juros mais baratos. Não é uma vergonha para o Brasil?
6) O sr. não acha verg0nhoso ter gastado mais dinheiro com o seu avião do que com saneamento básico?
7) Na sua opinião, qual foi o governo mais corrupto da história do Brasil?
8) O senhor prometeu criar 10 milhões de empregos e chegará ao fim do mandato criando quatro milhões. Neste tempo, a renda da classe média caiu, e os empregos gerados se concentram na faixa de até 2 salários mínimos. A chamada distribuição de renda do seu governo se fez com o empobrecimento dos menos pobres. O seu projeto é socializar a pobreza?
9) Genoino sabia do mensalão. Silvio Pereira sabia do mensalão. Dirceu sabia do mensalão. Ministros foram avisados do mensalão. Só o senhor, da cúpula, não saberia. Ricardo Berzoini sabia do dossiê. Toda a elite sindical que o cerca sabia do dossiê. O senhor não acha que, nesses casos, não saber é tão grave quanto saber? E se houver mais irregularidades feitas por amigos seus que o senhor ignore?
10) Candidato, na sua gestão, as invasões de terra triplicaram, caiu o número de assentamentos e mais do que dobrou o número de mortos no campo. Como o senhor defende a sua política de reforma agrária?
11) Candidato, em 2002, o Brasil exportava a metade do que exporta hoje, e o risco país era sete ou oito vezes maior. O país pagava 11% de juros reais. Hoje, continuamos a pagar mais de 10%. Como o senhor explica isso?
12) Em 2002, o governo FHC que o sr. tanto critica repassou para São Paulo, na área de segurança, R$ 223,2 milhões. Em 2005, o seu governo repassou apenas R$ 29,6 milhões. Só o seu avião custou R$ 125 milhões. Não é muito pouco o que foi dado ao Estado que tem 40% da população carcerária do país?
13) Quando o sr. assumiu, o agronegócio respondia por mais de 60% do superávit comercial. Quase quatro anos depois, o setor está quebrado, devendo R$ 50 bilhões. Como o sr. explica esse desastre?
Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo (www.reinaldoazevedo.com.br)
O mistério continua e Lula faz charme para provocar a concorrência! Enquanto ele não anuncia se vai ou não ao debate, vou postar aqui as 13 perguntas para Lula, sugeridas pelo jornalista Reinaldo Azevedo. São elas:
1) O seu filho, até bem pouco tempo antes de o sr. assumir a Presidência, era monitor de Jardim Zoológico e, hoje, já é um empresário que a gente poderia classificar de milionário. O sr. não acha uma ascensão muito rápida?
2) O senhor não tem vergonha de subir em palanque onde estão mensaleiros e sanguessugas?
3) Candidato, por que o sr. acha que o PCC recomenda à sua turma que vote no PT?
4) O sr. disse que banqueiro lucra no seu governo e, por isso, não precisa de Proer. O sr. sabe quantos Proers o Brasil paga por ano para sustentar os juros reais mais altos do mundo?
5) O seu aliado, Evo Morales, roubou a Petrobras dos brasileiros. O sr., em troca, prometeu a ele empréstimos a juros mais baratos. Não é uma vergonha para o Brasil?
6) O sr. não acha verg0nhoso ter gastado mais dinheiro com o seu avião do que com saneamento básico?
7) Na sua opinião, qual foi o governo mais corrupto da história do Brasil?
8) O senhor prometeu criar 10 milhões de empregos e chegará ao fim do mandato criando quatro milhões. Neste tempo, a renda da classe média caiu, e os empregos gerados se concentram na faixa de até 2 salários mínimos. A chamada distribuição de renda do seu governo se fez com o empobrecimento dos menos pobres. O seu projeto é socializar a pobreza?
9) Genoino sabia do mensalão. Silvio Pereira sabia do mensalão. Dirceu sabia do mensalão. Ministros foram avisados do mensalão. Só o senhor, da cúpula, não saberia. Ricardo Berzoini sabia do dossiê. Toda a elite sindical que o cerca sabia do dossiê. O senhor não acha que, nesses casos, não saber é tão grave quanto saber? E se houver mais irregularidades feitas por amigos seus que o senhor ignore?
10) Candidato, na sua gestão, as invasões de terra triplicaram, caiu o número de assentamentos e mais do que dobrou o número de mortos no campo. Como o senhor defende a sua política de reforma agrária?
11) Candidato, em 2002, o Brasil exportava a metade do que exporta hoje, e o risco país era sete ou oito vezes maior. O país pagava 11% de juros reais. Hoje, continuamos a pagar mais de 10%. Como o senhor explica isso?
12) Em 2002, o governo FHC que o sr. tanto critica repassou para São Paulo, na área de segurança, R$ 223,2 milhões. Em 2005, o seu governo repassou apenas R$ 29,6 milhões. Só o seu avião custou R$ 125 milhões. Não é muito pouco o que foi dado ao Estado que tem 40% da população carcerária do país?
13) Quando o sr. assumiu, o agronegócio respondia por mais de 60% do superávit comercial. Quase quatro anos depois, o setor está quebrado, devendo R$ 50 bilhões. Como o sr. explica esse desastre?
Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo (www.reinaldoazevedo.com.br)
Nulo, Branco ou Voto!
Lembram-se da discussão de ontem em sala de aula? Pois bem, este texto simples resume bem o nosso debate e estou postando, pois ele confirma o pedido que fiz a vocês: não deixem de votar!
"Votar branco ou nulo pode, a princípio, parecer um protesto dos eleitores. Mas, ao contrário do que muitos imaginam, este ato pode ter justamente o efeito contrário. O voto branco e nulo é a mesma coisa. A única diferença é na hora de votar. Para anular não há tecla específica na urna eletrônica, mas apenas para o branco.
Mas mesmo se somarem mais de 50%, os votos nulos e brancos não são capazes de anular uma eleição. Quanto mais votos brancos e nulos, menos votação o candidato precisa para se eleger.
“Votos brancos e nulos para as eleições majoritárias acabam ajudando o candidato que está na frente (nas pesquisas)”, explica o juiz eleitoral Luiz Antonio Torrano. Isso porque os votos brancos e nulos não são votos válidos e para vencer em primeiro turno, o candidato a presidente ou a governador precisa de 50% dos votos válidos mais um.
Se, por exemplo, o Brasil tivesse 100.000 eleitores e ninguém votasse nulo, seriam 100.000 votos válidos. Neste caso, o candidato melhor colocado nas pesquisas venceria no primeiro turno se conseguisse 50.000 votos mais um. Mas se 10% dos eleitores votassem nulo, o mesmo candidato precisaria apenas de 45.000 votos mais um, já que os votos válidos seriam 90.000.
“O verdadeiro protesto é colocar alguém de nossa confiança”, disse o juiz. Na última eleição para o governo do Estado de São Paulo, no primeiro turno, 4,14% dos votos foram brancos e quase 5%, nulos."
Fonte: Globo.com
"Votar branco ou nulo pode, a princípio, parecer um protesto dos eleitores. Mas, ao contrário do que muitos imaginam, este ato pode ter justamente o efeito contrário. O voto branco e nulo é a mesma coisa. A única diferença é na hora de votar. Para anular não há tecla específica na urna eletrônica, mas apenas para o branco.
Mas mesmo se somarem mais de 50%, os votos nulos e brancos não são capazes de anular uma eleição. Quanto mais votos brancos e nulos, menos votação o candidato precisa para se eleger.
“Votos brancos e nulos para as eleições majoritárias acabam ajudando o candidato que está na frente (nas pesquisas)”, explica o juiz eleitoral Luiz Antonio Torrano. Isso porque os votos brancos e nulos não são votos válidos e para vencer em primeiro turno, o candidato a presidente ou a governador precisa de 50% dos votos válidos mais um.
Se, por exemplo, o Brasil tivesse 100.000 eleitores e ninguém votasse nulo, seriam 100.000 votos válidos. Neste caso, o candidato melhor colocado nas pesquisas venceria no primeiro turno se conseguisse 50.000 votos mais um. Mas se 10% dos eleitores votassem nulo, o mesmo candidato precisaria apenas de 45.000 votos mais um, já que os votos válidos seriam 90.000.
“O verdadeiro protesto é colocar alguém de nossa confiança”, disse o juiz. Na última eleição para o governo do Estado de São Paulo, no primeiro turno, 4,14% dos votos foram brancos e quase 5%, nulos."
Fonte: Globo.com
Eleições em Números!
Os números das eleições não se traduzem apenas em votos! Leiam a matéria do Tribunal Superior Eleitoral.
"A Justiça Eleitoral conta com ampla estrutura para assegurar a realização e eficácia das eleições gerais deste ano. No próximo domingo (1°), 125.913.479 milhões de eleitores brasileiros comparecerão a 91.244 locais de votação para exercerem seu direito de escolha dos candidatos que pretendem eleger aos 1.627 cargos em disputa.
Em todo o Brasil, são 5.658 municípios com eleitores aptos a votar. Os municípios, juntos, somam 3.073 zonas eleitorais. Uma zona pode comportar mais de uma seção eleitoral. Desta forma, serão 380.945 seções eleitorais.
Cada seção eleitoral tem uma urna eletrônica, portanto, o número de urnas que serão usadas na votação é 380.945 mil. A Justiça Eleitoral conta, ainda, com 51.685 urnas reservas, que estarão preparadas para eventuais reposições. Assim, somam-se 432.630 urnas eletrônicas disponíveis para as eleições deste ano, em todo país.
Também estarão servindo à Justiça Eleitoral mais de um milhão e meio de mesários, distribuídos entre as mesas receptoras de todas as seções eleitorais. Cada seção eleitoral tem uma mesa receptora que é composta por 4 a 6 mesários. Incluindo servidores da Justiça Eleitoral, mesários e voluntários, devem trabalhar nessas eleições cerca de 3 milhões de pessoas."
"A Justiça Eleitoral conta com ampla estrutura para assegurar a realização e eficácia das eleições gerais deste ano. No próximo domingo (1°), 125.913.479 milhões de eleitores brasileiros comparecerão a 91.244 locais de votação para exercerem seu direito de escolha dos candidatos que pretendem eleger aos 1.627 cargos em disputa.
Em todo o Brasil, são 5.658 municípios com eleitores aptos a votar. Os municípios, juntos, somam 3.073 zonas eleitorais. Uma zona pode comportar mais de uma seção eleitoral. Desta forma, serão 380.945 seções eleitorais.
Cada seção eleitoral tem uma urna eletrônica, portanto, o número de urnas que serão usadas na votação é 380.945 mil. A Justiça Eleitoral conta, ainda, com 51.685 urnas reservas, que estarão preparadas para eventuais reposições. Assim, somam-se 432.630 urnas eletrônicas disponíveis para as eleições deste ano, em todo país.
Também estarão servindo à Justiça Eleitoral mais de um milhão e meio de mesários, distribuídos entre as mesas receptoras de todas as seções eleitorais. Cada seção eleitoral tem uma mesa receptora que é composta por 4 a 6 mesários. Incluindo servidores da Justiça Eleitoral, mesários e voluntários, devem trabalhar nessas eleições cerca de 3 milhões de pessoas."
Ele Vai ou não Vai???
Para começar, nada melhor do que um mistério!!! É sempre emocionante acompanhar os movimentos do tabuleiro de xadrez da política. Neste exato momento, todos os candidatos estão jogando, porém todos os movimentos são planejados sob a expectativa da presença ou ausência do presidente Lula no debate desta noite na Rede Globo.
A importância disso??? Lula, dependendo de seu movimento, estará jogando para vencer no primeiro turno ou então abrindo a porta para o segundo turno. Tudo depende de vários fatores, dentre eles, o desempenho de seus adversários.
Mas a dúvida do momento é: ele vai ou não vai???
Alguns blogs estão noticiando que ele vai, pois teria embarcado (ou prepara-se para embarcar) para o Rio de Janeiro nesta tarde, local onde será realizado o debate.
Eu aposto que ele ainda está jogando!
Estará no Rio de Janeiro, ainda está testando os nervos dos adversários, visualizando números e consultando pessoas, mas ainda não se decidiu.
Se quiserem um pouco de história. Não percam o debate! Mais tarde escreverei mais sobre ele.
A importância disso??? Lula, dependendo de seu movimento, estará jogando para vencer no primeiro turno ou então abrindo a porta para o segundo turno. Tudo depende de vários fatores, dentre eles, o desempenho de seus adversários.
Mas a dúvida do momento é: ele vai ou não vai???
Alguns blogs estão noticiando que ele vai, pois teria embarcado (ou prepara-se para embarcar) para o Rio de Janeiro nesta tarde, local onde será realizado o debate.
Eu aposto que ele ainda está jogando!
Estará no Rio de Janeiro, ainda está testando os nervos dos adversários, visualizando números e consultando pessoas, mas ainda não se decidiu.
Se quiserem um pouco de história. Não percam o debate! Mais tarde escreverei mais sobre ele.
Inauguração do Blog!!!
Caros Alunos!
Este blog foi criado para "entreter" vocês com dados, informações, números, comentários, recortes de notícias da imprensa e de outros blogs sobre política. Esta ferramenta vai facilitar nossa comunicação ao longo das últimas horas antes da eleição. Porém, se eu pegar gosto pela coisa e vocês considerarem útil, poderemos fazer deste espaço um ambiente saudável de debate, conversas e troca de arquivos e materiais sobre o curso de Teoria Política e Teoria Econômica.
Vale lembrar que freqüentar este ambiente poderá auxiliá-los ao longo de nosso curso e boa parte dos temas que serão apreciados nas avaliações também estarão postados aqui.
Como o blog é feito para vocês, eu aceito sugestões sobre seu visual e também solicito que enviem comentários para que, inclusive, eu possa visualizar quais de meus alunos estão efetivamente entrando e lendo as informações.
Também é importante recordar que o e-mail já conhecido por todos continua ativo e caso queiram fazer suas perguntas eu responderei da mesma forma.
Posto isso, corta-se a fita e em seguida dou-lhe uma garrafada de champagne no casco do meu monitor!!!
Está inaugurada a versão "blogueira" do "meajudaluizrenato"!!!
Este blog foi criado para "entreter" vocês com dados, informações, números, comentários, recortes de notícias da imprensa e de outros blogs sobre política. Esta ferramenta vai facilitar nossa comunicação ao longo das últimas horas antes da eleição. Porém, se eu pegar gosto pela coisa e vocês considerarem útil, poderemos fazer deste espaço um ambiente saudável de debate, conversas e troca de arquivos e materiais sobre o curso de Teoria Política e Teoria Econômica.
Vale lembrar que freqüentar este ambiente poderá auxiliá-los ao longo de nosso curso e boa parte dos temas que serão apreciados nas avaliações também estarão postados aqui.
Como o blog é feito para vocês, eu aceito sugestões sobre seu visual e também solicito que enviem comentários para que, inclusive, eu possa visualizar quais de meus alunos estão efetivamente entrando e lendo as informações.
Também é importante recordar que o e-mail já conhecido por todos continua ativo e caso queiram fazer suas perguntas eu responderei da mesma forma.
Posto isso, corta-se a fita e em seguida dou-lhe uma garrafada de champagne no casco do meu monitor!!!
Está inaugurada a versão "blogueira" do "meajudaluizrenato"!!!
Assinar:
Postagens (Atom)