Recebi dois e-mails bem interessantes neste fim de semana. De uma ex-aluna e de uma aluna.
A primeira escreveu desesperada dizendo que fora contratada por uma empresa de comunicação que é responsável por uma publicação especializada em... política! Sim, uma publicação cujo foco são os prefeitos e vice-prefeitos do país todo e a pobre recém-formada tem uma matéria de capa razoavelmente complicada para cuidar! É claro que vou ajudá-la, mas não pude deixar de lembrar das faltas e dos exames que ela pegou por achar aquilo tudo (esse negócio de política) um exagero da faculdade, uma certa bobagem, uma inutilidade para a profissão que ela queria exercer!!! Ironia do destino? Não! Não mesmo.
Tenho que lidar com esse tipo de pensamento sempre e isso stressa! Vocês se comportam muitas vezes como os maiores conhecedores sobre suas profissões e pensam que podem dar pitacos até mesmo na grade horária e na distribuição das disciplinas, como se a distribuição e a existência delas fossem obras da conjunção de planetas e da energia cósmica aliadas às forças telúricas da Lapa!
O outro e-mail também foi interessante. Não vou identificar a aluna, em respeito a ela, mas o conteúdo do e-mail é mais ou menos um desabafo. A aluna é uma das investidoras de nossa dinâmica das ONG´s e agora está sentindo o peso da responsabilidade por ter que avaliar os projetos de seus colegas e ser a mais justa possível. Interessante, não?! Agora parte dos alunos podem sentir o peso de nossa responsabilidade ao avaliar a produção discente.
Pois bem, indiretamente, nesta manhã tive duas demonstrações sobre a importância do trabalho no ensino superior. Pena que as vezes demora para você, meu caro aluno ou aluna, se tocar!!!!
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