Gostei muito deste artigo e creio que todos que visitam este blog também gostarão, pois trata-se de assunto relevante, contemporâneo e que impacta a todos nós.
Título do artigo: Juliana, a esquerda e a direita
Fonte: ABMES Educa
Autor: Maurício Garcia (PhD, Vice-Presidente de Planejamento e Ensino da DeVry Brasil)
Data: 15 de abril de 2011
Juliana é uma menina comum em seu bairro. Tem 22 anos, gosta de ouvir música, de passear com as amigas e sair para dançar. Quando consegue juntar algum dinheiro, gosta de comprar uma roupa nova ou alguma bijuteria. Na verdade, até que Juliana se saiu bem melhor que muitas de suas colegas. Conseguiu concluir o Ensino Médio, o que lhe ajudou a arrumar o emprego de balconista em uma loja de roupas em um shopping.
Hoje Juliana está mais feliz que o habitual. Seu pai e seu irmão decidiram ajudá-la a realizar um sonho, que é fazer uma faculdade. Os dois trabalham como taxistas e vão reservar todo mês um dinheiro para pagar a mensalidade da faculdade que ela vai cursar à noite, pois precisa continuar trabalhando de dia para pagar as outras despesas. Mesmo assim, ela está muito feliz. Se conseguir se formar, vai ser a primeira da família a ter um diploma. Quem sabe, um dia, consiga até ser gerente da loja aonde trabalha, imagina ela.
Juliana nunca conseguiu entender muito bem porque ela tem que estudar em uma faculdade particular, enquanto o filho do dono da loja estuda na Federal, de graça. Tentaram explicar para ela, mas achou a história muito complicada e desistiu de entender. Entrar ela mesma na Federal, nem pensar. O exame é muito difícil, ela nem tentou. É coisa para gente rica, pensou.
A história de Juliana é muito mais comum do que se imagina. Todos os dias, milhares de jovens de classes humildes se dirigem a faculdades particulares, com o sonho de ter um diploma superior. São Pedros, Josés, Marias, Silvanas, Ricardos, Danielas e tantos outros. Segundo dados do MEC, no Estado da Bahia são quase 140 mil pessoas que estudam em faculdades particulares, a maioria à noite. Nas instituições públicas são 70 mil, a maioria de dia.
Mas o sonho de Juliana freqüentemente é ameaçado. Existe um ódio mal resolvido contra as faculdades particulares, que vez por outra ganha força na mídia. Os argumentos são os mais variados possíveis: “o ensino não é mercadoria”, “a educação não pode servir ao lucro”, “os donos de faculdades só querem mesmo ganhar dinheiro”, entre tantos outros chavões.
Alega-se que a educação seria um bem público e, portanto, não poderia ser explorada comercialmente, ainda que a Constituição Brasileira, no seu Artigo 205, determine que o ensino superior seja livre à iniciativa privada.
É difícil explicar a razão desse ódio. Ora, se tudo que fosse de interesse público não pudesse ser explorado pela iniciativa privada, não existiriam hospitais privados, empresas de ônibus privadas, concessionárias de telefonia privadas, empresas de segurança privadas e até mesmo propriedades rurais particulares produtoras de alimentos. As prefeituras não poderiam contratar serviços de empresas privadas, afinal as prefeituras cuidam essencialmente da coisa pública.
Mas porque esse ódio não existe, por exemplo, em relação a outros níveis de ensino. Nunca se ouve falar de “proliferação indiscriminada de colégios particulares”. Ninguém questiona o lucro que os donos desses colégios acumulam, afinal não há nada de errado com isso e eles estão cumprindo seu papel.
Acumular lucro é base do funcionamento de nossa sociedade e ninguém questiona isso. Lucro e qualidade não são coisas antagônicas. Fosse verdade a Vale do Rio Doce não estaria entre as mais bem conceituadas empresas nacionais. Fosse verdade, a Brastemp nunca teria emplacado o tema da qualidade em suas campanhas. Fosse verdade, a Toyota não teria a reputação de solidez que os seus automóveis desfrutam. Na verdade, a lista é enorme e poderia incluir Boticário, Natura, Apple, Tigre, Volvo e tantas mais.
Quando Juliana ainda era bebê, o mundo estava passando por uma grande mudança. O Muro de Berlim foi derrubado e, com ele, ruiu a polarização ideológica que colocava, de forma tão intensa, capitalistas e comunistas em campos opostos.
Os tempos mudaram. Países comunistas abraçaram o mercado, tornando-se grandes exportadores de bens de consumo, e países capitalistas requentaram fórmulas intervencionistas, estatizando parcialmente um sistema financeiro em crise.
Mas algumas feridas dos tempos da Guerra Fria ainda não cicatrizaram e, em parte, podem ajudar a entender a razão do ódio que existe contra as faculdades particulares.
Do lado da direita, ainda existe latente em boa parte da elite a imagem que faculdade não pode ser algo para todo mundo. Desde que Dom João VI cá aportou, o sistema de ensino superior brasileiro tem sido estruturado de forma a atender os filhos da aristocracia. Na época, era complicado mandar os gajos a estudar lá em Coimbra. Desde então, as instituições públicas, através do vestibular, têm cumprido o papel de não lhe permitir o acesso da patuléia. Todavia, depois que as faculdades particulares passaram a ter uma presença mais expressiva, essa restrição deixou de existir e muitos ainda não conseguem aceitar que a filha do taxista possa fazer uma faculdade.
Já do lado da esquerda, ainda há um bom contingente de pessoas que acredita estar na virada do Século XIX e que as únicas soluções para os problemas da humanidade são o fim da propriedade privada e a ditadura do proletariado. No meio educacional, em particular, essa situação é dramática. No Ensino Fundamental, não é raro encontrar aqueles que afirmam que o mais importante para as crianças é que se tornem críticos da sociedade, “combativos companheiros”, ainda que não saibam multiplicar e dividir. Enquanto agitam palavras de ordem baseadas em teorias ditas libertárias, nossos jovens acumulam seguidos fracassos nos exames da Educação Básica.
No Ensino Superior, a coisa se agrava. Historicamente a esquerda sempre teve grande influência no meio universitário. Para muitos, a universidade jamais poderá ser colocada a serviço do mercado, ao contrário, cabe a ela formar os líderes que, através de sua conscientização, serão os responsáveis por conduzir as reformas necessárias para a libertação do povo do domínio burguês.
O difícil mesmo vai ser explicar para Juliana que ela não pode sonhar em ser gerente da loja aonde trabalha, porque isso é uma aspiração burguesa. Difícil será explicar para os Pedros, Josés, Marias, Silvanas, Ricardos, Danielas e tantos outros, que eles não serão preparados para o mercado de trabalho e sim para serem líderes revolucionários. Difícil será explicar para os mais de 200 mil professores empregados pelas faculdades particulares brasileiras que o trabalho deles é de má qualidade, pois seus empregadores seriam pessoas sem escrúpulos, interessados somente no lucro fácil.
O Ensino Superior no Brasil só avançará de verdade quando esse ódio contra as faculdades particulares for resolvido e substituído por um pacto nacional, deixando de existir rótulos determinando a idoneidade das pessoas, simplesmente com base no tipo de faculdade em que trabalham ou estudam.
sexta-feira, abril 15, 2011
segunda-feira, março 28, 2011
Investimento em educação mais bem distribuído
Fonte: Valor Econômico
Data: 25/03/2011
A educação superior foi beneficiada em dois dos dez acordos assinados no último fim de semana entre o governo brasileiro e o americano, durante a visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ao país. Um dos acordos fechados com o governo americano prevê o intercâmbio de 100 mil estudantes, cientistas e acadêmicos de instituições de ensino superior brasileiras e americanas nos próximos anos e foi selado entre a Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a National Science Foundation. O outro estabelece parceria entre Capes e Comissão Fulbright para incentivar programas de pós-graduação e produção acadêmica de docentes e pesquisadores dos dois países.
Espera-se que os acordos estimulem o intercâmbio educacional entre os dois países. A Capes já possui 11 parcerias com a Comissão Fulbright e 14 programas de intercâmbio educacional e científico com os Estados Unidos. A Capes contabiliza, de 1998 a 2010, a formação de 6 mil bolsistas em universidades dos Estados Unidos em todas as áreas, mas com maior ênfase em engenharia, ciências sociais aplicadas, ciências agrárias e saúde.
Os estudantes brasileiros certamente têm muito a ganhar com esses acordos. Uma semana antes havia sido divulgada uma pesquisa revelando a estarrecedora ausência de qualquer universidade brasileira entre as 200 melhores do mundo. Entre as dez melhores, sete são americanas. O ranking, elaborado a partir de pesquisa com 13.388 acadêmicos de 131 países, realizada em 2010 pela Ipsos Media para a revista "Times Higher Education". Os entrevistados destacaram os pontos fortes das universidades em termos de desempenho escolar, produtividade científica e reputação acadêmica.
A Universidade de São Paulo (USP), motivo de orgulho no Brasil, só aparece, porém, na 232ª colocação. É também a universidade mais bem posicionada da América Latina. Universidades de outros países do grupo dos Bric, que inclui além do Brasil, Rússia, Índia e China, estão mais bem classificadas. A Rússia tem uma universidade em 33º lugar (Lomonosov); a China ocupa os 35º, 42 º e 43 º lugares (Tsinghua, Hong Kong e Pequim); e a Índia está na 91ª posição (Instituto da Ciência).
O ensino superior cresceu bastante no Brasil nos últimos anos para atender o aumento da procura, resultado da melhoria da distribuição de renda do país. Mas a qualidade não avançou proporcionalmente. Isso não impede, porém, que a produção científica brasileira seja prolífica e de boa qualidade, provavelmente estimulada pela formação dos pesquisadores no exterior.
A realidade não é muito diferente no ensino básico, conforme indica o Programme for International Student Assessment (Pisa), o programa de avaliação internacional de estudantes, realizado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em 65 países. O Pisa examina o desempenho na leitura, matemática e ciência de 4,5 mil a 10 mil estudantes de 15 anos.
Na avaliação de 2009, cujos resultados preliminares foram divulgados em dezembro, o Brasil está na lanterninha. Aparece na 53ª posição em leitura e ciência e em 57ª em matemática, entre os 65 países avaliados, à frente da Argentina e da Colômbia, na América Latina, mas atrás do México (49º lugar), do Uruguai (47º) e do Chile (45º). Em uma visão de mais longo prazo, o Brasil foi o terceiro país que mais avançou no ranking desde 2000, depois do Chile e Luxemburgo. Entre as três provas, os estudantes brasileiros obtiveram a média de 401 pontos, bem distante dos 496 pontos da média dos países da OCDE, que o país pretende atingir em 2020. China, Finlândia, Cingapura e Japão estão acima dos 500 pontos.
O avanço da última década, portanto, ainda é insuficiente, assim como deixa a desejar a qualidade das universidades brasileiras. Ironicamente, falta de dinheiro não é o problema. De acordo com estudo dos economistas Fernando de Holanda Barbosa Filho e Samuel Pessôa, o Brasil gasta anualmente 5,2% do Produto Interno Bruto (PIB) per capita em educação, não muito menos do que os 5,7% da média dos países da OCDE e acima do Japão (4,9%). O gasto com ensino superior no Brasil é de 102% do PIB per capita, maior que os 40% do PIB na média dos países da OCDE. Já no ensino médio, o Brasil gasta 13% e os países da OCDE, em média, 40%.
Ou seja, o problema não é disponibilidade de dinheiro, mas distribuição do gasto.
Data: 25/03/2011
A educação superior foi beneficiada em dois dos dez acordos assinados no último fim de semana entre o governo brasileiro e o americano, durante a visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ao país. Um dos acordos fechados com o governo americano prevê o intercâmbio de 100 mil estudantes, cientistas e acadêmicos de instituições de ensino superior brasileiras e americanas nos próximos anos e foi selado entre a Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a National Science Foundation. O outro estabelece parceria entre Capes e Comissão Fulbright para incentivar programas de pós-graduação e produção acadêmica de docentes e pesquisadores dos dois países.
Espera-se que os acordos estimulem o intercâmbio educacional entre os dois países. A Capes já possui 11 parcerias com a Comissão Fulbright e 14 programas de intercâmbio educacional e científico com os Estados Unidos. A Capes contabiliza, de 1998 a 2010, a formação de 6 mil bolsistas em universidades dos Estados Unidos em todas as áreas, mas com maior ênfase em engenharia, ciências sociais aplicadas, ciências agrárias e saúde.
Os estudantes brasileiros certamente têm muito a ganhar com esses acordos. Uma semana antes havia sido divulgada uma pesquisa revelando a estarrecedora ausência de qualquer universidade brasileira entre as 200 melhores do mundo. Entre as dez melhores, sete são americanas. O ranking, elaborado a partir de pesquisa com 13.388 acadêmicos de 131 países, realizada em 2010 pela Ipsos Media para a revista "Times Higher Education". Os entrevistados destacaram os pontos fortes das universidades em termos de desempenho escolar, produtividade científica e reputação acadêmica.
A Universidade de São Paulo (USP), motivo de orgulho no Brasil, só aparece, porém, na 232ª colocação. É também a universidade mais bem posicionada da América Latina. Universidades de outros países do grupo dos Bric, que inclui além do Brasil, Rússia, Índia e China, estão mais bem classificadas. A Rússia tem uma universidade em 33º lugar (Lomonosov); a China ocupa os 35º, 42 º e 43 º lugares (Tsinghua, Hong Kong e Pequim); e a Índia está na 91ª posição (Instituto da Ciência).
O ensino superior cresceu bastante no Brasil nos últimos anos para atender o aumento da procura, resultado da melhoria da distribuição de renda do país. Mas a qualidade não avançou proporcionalmente. Isso não impede, porém, que a produção científica brasileira seja prolífica e de boa qualidade, provavelmente estimulada pela formação dos pesquisadores no exterior.
A realidade não é muito diferente no ensino básico, conforme indica o Programme for International Student Assessment (Pisa), o programa de avaliação internacional de estudantes, realizado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em 65 países. O Pisa examina o desempenho na leitura, matemática e ciência de 4,5 mil a 10 mil estudantes de 15 anos.
Na avaliação de 2009, cujos resultados preliminares foram divulgados em dezembro, o Brasil está na lanterninha. Aparece na 53ª posição em leitura e ciência e em 57ª em matemática, entre os 65 países avaliados, à frente da Argentina e da Colômbia, na América Latina, mas atrás do México (49º lugar), do Uruguai (47º) e do Chile (45º). Em uma visão de mais longo prazo, o Brasil foi o terceiro país que mais avançou no ranking desde 2000, depois do Chile e Luxemburgo. Entre as três provas, os estudantes brasileiros obtiveram a média de 401 pontos, bem distante dos 496 pontos da média dos países da OCDE, que o país pretende atingir em 2020. China, Finlândia, Cingapura e Japão estão acima dos 500 pontos.
O avanço da última década, portanto, ainda é insuficiente, assim como deixa a desejar a qualidade das universidades brasileiras. Ironicamente, falta de dinheiro não é o problema. De acordo com estudo dos economistas Fernando de Holanda Barbosa Filho e Samuel Pessôa, o Brasil gasta anualmente 5,2% do Produto Interno Bruto (PIB) per capita em educação, não muito menos do que os 5,7% da média dos países da OCDE e acima do Japão (4,9%). O gasto com ensino superior no Brasil é de 102% do PIB per capita, maior que os 40% do PIB na média dos países da OCDE. Já no ensino médio, o Brasil gasta 13% e os países da OCDE, em média, 40%.
Ou seja, o problema não é disponibilidade de dinheiro, mas distribuição do gasto.
sexta-feira, março 04, 2011
"Novos" Interesses
Faz bastante tempo que me interesso-estudo-trabalho com pesquisas de opinião. Ultimamente, no entanto, esta paixão aumentou bastante, principalmente, creio eu, em razão das transformações da sociedade brasileira nos últimos anos. É como se fosse uma novela, cujos capítulos vão se sucedendo sem que o autor queira terminá-la até que os pontos no IBOPE comecem a despencar e alguma grande novidade na trama seja colocada no ar.
Com a sociedade brasileira vinha acontecendo algo semelhante. Anos e anos sem grandes mudanças culturais, sociais, demográficas, até que, alçada pela mobilidade social, as pessoas começam a ter acesso a coisas diferentes, ao consumo e às novas expectativas profissionais.
Principalmente nos últimos 5 anos as pesquisas detectaram com maior clareza a mudança na composição das famílias brasileiras. Também verificamos a criação de novos grupos de consumidores, com perfis, exigências e demandas bem diferentes daquelas da década de 90.
Algumas coisas melhoraram, outras pioraram e, bem, outras, como a educação, continuam em patamares semelhantes aos dos registrados há 10 anos atrás.
Na política pouca novidade. Marina Silva, talvez. Curiosamente, Dilma, que parecia mais do mesmo, tem se mostrado bem melhor que seu antecessor. Ela tem feito o que interessa: mais trabalho e menos firula para o povão aplaudir. Sinceramente prefiro uma presidente constrangida em um evento do Bolsa família que condene o regime iraniano, que uma presidente abraçada ao povo, embora de mãos dadas com Hugo Chavez, Evo Morales, Kadafi e Ahmadinejad.
É assim: enquanto não tivermos grandes novidades na política, a idéia é olhar um pouco mais para o comportamento desta nova sociedade brasileira transformada em inúmeros aspectos, não pelas mãos de um homem que "inventou" a história, mas pelo empenho de uma sociedade que clamou pela democracia lá no fim da década de 80 e que soube, com sua luta, ajudar o país a lentamente se reerguer.
Com a sociedade brasileira vinha acontecendo algo semelhante. Anos e anos sem grandes mudanças culturais, sociais, demográficas, até que, alçada pela mobilidade social, as pessoas começam a ter acesso a coisas diferentes, ao consumo e às novas expectativas profissionais.
Principalmente nos últimos 5 anos as pesquisas detectaram com maior clareza a mudança na composição das famílias brasileiras. Também verificamos a criação de novos grupos de consumidores, com perfis, exigências e demandas bem diferentes daquelas da década de 90.
Algumas coisas melhoraram, outras pioraram e, bem, outras, como a educação, continuam em patamares semelhantes aos dos registrados há 10 anos atrás.
Na política pouca novidade. Marina Silva, talvez. Curiosamente, Dilma, que parecia mais do mesmo, tem se mostrado bem melhor que seu antecessor. Ela tem feito o que interessa: mais trabalho e menos firula para o povão aplaudir. Sinceramente prefiro uma presidente constrangida em um evento do Bolsa família que condene o regime iraniano, que uma presidente abraçada ao povo, embora de mãos dadas com Hugo Chavez, Evo Morales, Kadafi e Ahmadinejad.
É assim: enquanto não tivermos grandes novidades na política, a idéia é olhar um pouco mais para o comportamento desta nova sociedade brasileira transformada em inúmeros aspectos, não pelas mãos de um homem que "inventou" a história, mas pelo empenho de uma sociedade que clamou pela democracia lá no fim da década de 80 e que soube, com sua luta, ajudar o país a lentamente se reerguer.
quinta-feira, março 03, 2011
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